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Infertilidade Inexplicável ou Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA)

Infertilidade Inexplicável ou Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA)

1) O que é Infertilidade Inexplicável ou Esterilidade Sem Causa Aparente (ESCA)?

R: É quando, após terem sido realizados todos os exames necessários para avaliar as possíveis causas da infertilidade do casal, não se consegue chegar a uma conclusão. Isto é, o casal não tem alterações orgânicas ou fisiológicas que justifiquem o motivo de não conseguir engravidar.

2) Esse diagnóstico é muito comum?

R: Cerca de 10 a 15% dos casais que procuram uma clínica especializada em reprodução humana têm esse diagnóstico. Ou melhor, não têm um diagnóstico do motivo pelo qual não conseguiram, até o momento, ter filhos.

3) Essa falta de diagnóstico é definitivo?

R: Não podemos esquecer que a ciência progride numa velocidade tão grande que o desconhecido de hoje será provavelmente esclarecido no futuro. O que hoje não tem explicação, amanhã, talvez, venha ser explicável e tratável. Essa falta de diagnóstico é o retrato do presente e não do futuro.

4) O que deve ser feito frente a esse diagnóstico?

R: A primeira etapa é rever todos os exames e repetir alguns que já foram realizados em época anterior. Muitas vezes um profissional competente pode não valorizar determinado resultado e, por isso, vale a pena observar se não existe nada a mais para ser feito. Caso não haja novos esclarecimentos indica-se um dos tratamentos de Reprodução Assistida descritos nas próximas questões.

5) Quais são as opções de tratamentos para um casal com esse diagnóstico?

R: A conduta médica vai depender da idade da mulher, do tempo de infertilidade, da ansiedade e da disponibilidade econômica do casal. Para casais jovens e com ansiedade controlada, muitas vezes, tratamentos naturais que envolvem alimentação, qualidade de vida, revisão de hábitos e algumas vitaminas podem ser a solução.
Daí em diante podem ser realizados três tipos de tratamento: a simples indução da ovulação (Relação Sexual Programada), a Inseminação Intrauterina (IIU) e Fertilização in vitro. Dependendo da idade da mulher e da ansiedade, poderá ser dada a preferência por qualquer um deles. O importante é que o casal tenha consciência do grau de complexidade de cada um dos tratamentos, a chance de sucesso e o custo financeiro.

6) Como é a relação sexual programada, “namoro” programado ou indução da ovulação?

R: É o mais simples de todos os tratamentos de Reprodução Assistida. Consiste no simples acompanhamento do crescimento do(s) folículo(s) ovulatório(s) até atingir(em) o momento da ovulação. Esse acompanhamento é feito, principalmente, pelo ultrassom, em intervalos de dois a três dias, até que o folículo que tem no seu interior um óvulo atinja a dimensão aproximada de 18mm. Nesse momento, é receitada uma injeção que matura esse(s) óvulos(s) e provoca a ovulação entre 24 e 48 horas após. Recomenda-se, a partir desse momento relações sexuais diárias ou em dias alternados. A relação sexual programada poderá ser feita em ciclos menstruais naturais, isto é, sem medicação, ou em ciclos induzidos, quando se dá medicamentos para aumentar o número de óvulos. Essa última opção implica no aumento da taxa de sucesso (12 a 15% por ciclo), mas aumenta também a chance de gestação múltipla.

7) Como é a Inseminação Intrauterina (IIU)?

R: Esse procedimento é semelhante ao anterior, porém com uma diferença. Ao invés de serem recomendadas relações sexuais em que os espermatozoides são depositados na vagina e devem “nadar” até o óvulo, percorrendo o caminho no interior do colo uterino (útero até a tuba), onde ocorre a fertilização, os espermatozoides são colhidos por masturbação, preparados em laboratório e depositados no fundo do útero, perto da tuba e do(s) óvulos(s). Assim, a distância a ser percorrida pelo espermatozoide é menor, aumentando as chances de sucesso (18 a 20% por ciclo).

8) Como é a FIV?

R: É a mais sofisticada de todas as técnicas e, por isso, oferece os melhores resultados. Neste procedimento os óvulos são aspirados dos ovários após a indução da ovulação. Esta indução é feita com uma quantidade maior de hormônios para que se tenha um maior número de óvulos. No momento do pico ovulatório, eles são aspirados e encaminhados ao laboratório de fertilização, onde serão fertilizados com os espermatozoides e, dois a cinco dias após, serão implantados no útero. Uma vez que os embriões são colocados numa fase adiantada de desenvolvimento, conclui-se que é a técnica que dá a maior chance de resultados positivos (60% para mulheres com menos de 35 anos).

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