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Novo exame pode esclarecer falhas nos tratamentos de fertilização

Aromatase é um grupo de enzimas oxido redutases endógenas; encontrada no tecido retículo endoplasmático das células produtoras de estrogênio, incluindo o ovários e placenta, porém, em níveis elevados no endométrio pode impedir a implantação de embriões e resultar em falha do tratamento para engravidar

Mesmo após muitos anos do nascimento do primeiro bebê de fertilização in vitro (Louise Brown, em 1978) os resultados dos tratamentos de fertilização in vitro ainda não são considerados ideais, apesar da melhora expressiva dos resultados ano a ano.

“Dois grandes obstáculos são considerados relevantes para um resultado positivo. A primeira limitação é uma elevada incidência de alterações cromossômicas nos oócitos (óvulos) e embriões (aneuploidias) antes da implantação que muitas vezes pode ser identificada pelo diagnóstico pré-implantacional”, diz o especialista em reprodução humana e diretor do IPGO, Arnaldo Cambiaghi.

Ele completa falando que o segundo obstáculo são as alterações do endométrio (tecido que reveste internamente o útero) que, mesmo em condições ideais e em embriões normais, impedem a implantação ou desenvolvimento do embrião na cavidade uterina.

“Marcadores endometriais que possam determinar a receptividade endometrial (janela de implatanção) e a dificuldade de implantação embrionária em certas pacientes têm sido estudados”, afirma Cambiaghi.

Este novo exame, Aromatase P 450, é um marcador que pode, junto a outros exames, esclarecer essas falhas de implantação. “Trata-se de uma enzima (estrogen syntetase) que converte androgênio em estrogênio e está presente em tecidos de ovários, pele, gordura e cérebro, entre outros, em situações patológicas, como câncer de mama ou endometriose. No endométrio a aromatase pode também estar aumentada nos casos de mioma, endometriose e adenomiose”, diz o médico.

Ele cita que trabalhos científicos recentes avaliaram a presença da Aromatase P 450 no endométrio, comparando a taxa de gravidez em pacientes que foram submetidas a tratamentos de fertilização in vitro. Foi observado que as pacientes com níveis elevados tinham menor taxa de gravidez quando comparadas àquelas com níveis mais baixos (9,5% X 30,1%). As amostras de endométrio foram e devem ser obtidas por biópsia em qualquer fase do ciclo.

O IPGO já realiza este exame (nos casos de fertilização in vitro, durante a vídeo-histeroscopia diagnóstica, feita de rotina antes do tratamento). Em casos de níveis elevados, o tratamento deve ser realizado dois a três meses antes da transferência embrionária com pílulas anticoncepcionais, análogos do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) como Lupron, Lorelim, Zoladex, Letrozole (Femara), Anastrozole (Arimidex) ou ainda antioxidantes potentes como o Pycnogenol e Resveratrol.

“Este novo exame é mais uma alternativa que poderá beneficiar, em especial, casais que não foram bem-sucedidos em suas tentativas de engravidar”, finaliza Cambiaghi.

Sobre Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi

É ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva, trilha sua carreira auxiliando casais na busca por um filho e durante toda a gestação. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Ilinos, EUA em Advance Laparoscopic Surgety. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. O especialista é diretor do Centro de reprodução humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO), além de autor de diversos livros na área médica como Fertilidade Natural (Ed. LaVida Press), Grávida Feliz, Obstetra Feliz (LaVida Press), Fertilização um ato de amor (LaVida Press), Manual da Gestante (Ed. Madras), Os Tratamentos de Fertilização e As Religiões (Ed. LaVida Press), Um Bebê e 2 Cegonhas” (Ed. La Vida Press). Criou também os sites: www.ipgo.com.brwww.fertilidadedohomem.com.brwww.fertilidadenatural.com.br, onde esclarece dúvidas e passa informações sobre a saúde feminina, especialmente sobre infertilidade. Apresenta seu trabalho em Congressos no exterior, o que confere a ele um reconhecimento internacional.

Informações à imprensa:
in the press comunicação – Tel.: 11 – 3667-6048 / 3662-2434
Nathalia Julia – nathalia@inthepress.com.br
Jornalista responsável: Cármen Guaresemin
www.inthepress.com.br

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