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Tratamentos Individualizados e Customizados em Reprodução Humana – são cruciais para o sucesso da gravidez!

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Arnaldo Schizzi Cambiaghi

Para se definir o melhor tratamento para uma mulher ou um casal é importante a compreensão do significado “Individualização e Customização”.

Individualizar significa personalizar ou adequar um tratamento para um determinado casal ou, especificamente, para uma mulher. Customizar é algo maior. Significa, além de adequar a parte técnica, compreender o íntimo das pessoas que o especialista está tratando e ajustar (“lapidar”) ainda mais o curso do tratamento escolhido na busca da gravidez. Assim, a escolha de um determinado tratamento deve ser individualizado e customizado para cada paciente de acordo com o seu histórico e a situação que ela ou o casal se encontram física e emocionalmente. Estas medidas são cruciais na busca de resultados positivos.

A decisão final do que será feito para conseguir a gestação de um casal com problemas de fertilidade não exige só um conhecimento médico técnico, mas também um envolvimento do profissional com o universo da vida do casal em questão. Esses casais geralmente estão frustrados pelo fracasso de um planejamento antigo de uma futura família com filhos e não imaginavam que iriam encontrar dificuldades nesse processo. Sentem-se diferentes dos amigos, muitos deles já casados e com filhos, e são cobrados por eles, pelos pais e pela sociedade.

O médico especialista que atende a paciente deve ser sensível a essas frustrações e ajudar o casal na escolha do melhor caminho, ponderando as possibilidades de tratamentos. Não há dúvida de que, em primeiro lugar, as patologias limitantes devem ser respeitadas, como a obstrução tubária ou a falta de espermatozoides entre outras, mas, muitas vezes, existe mais de uma alternativa para um mesmo objetivo. Quando isso acontece, o casal deve ser alertado quanto às chances de cada uma das possibilidades, levando-se sempre em consideração a idade da mulher e algumas vezes a do homem também. Em diversos episódios, mesmo sendo um caso de infertilidade sem causa aparente (ISCA), a falta de um filho pode estar afetando o relacionamento afetivo do casal e desgastando a vida a dois pelo fato de terem relações sexuais com objetivos puramente reprodutivos, esquecendo-se do lado romântico do casamento. Mas, jamais, se deve culpar como o único vilão da infertilidade “o lado emocional” ou “a ansiedade”. Por isso, é importante que sejam demonstradas aos pacientes as estatísticas e as chances de sucesso de cada tratamento, para que, juntos, o casal e o médico decidam qual o melhor caminho. O lado econômico, a fé e religiosidade e todas as dificuldades dos dois devem ser ponderadas. Nem sempre a melhor conduta médica está fundamentada exclusivamente no conhecimento técnico. É importante saber discernir para ajudar o casal da melhor forma.

Indução da ovulação ou estimulação hormonal dos ovários

A grande maioria dos tratamentos necessita de uma estimulação dos ovários com medicamentos para que se consiga um número maior de óvulos e aumentar as chances de sucesso. Esta regra se aplica tanto para os tratamentos mais simples, chamados de baixa complexidade (Coito programado e Inseminação intrauterina), como os de alta complexidade (Fertilização in vitro).

Assim, para que qualquer organismo atinja um estado ótimo de maturação, deve primeiro passar por pleno crescimento e desenvolvimento. Um fruto colhido de uma árvore antes de ter se desenvolvido totalmente, ou pouco desenvolvido, ainda pode amadurecer na prateleira e pode até parecer tão atraente como aquele que teve um desenvolvimento adequado, entretanto, não terá a mesma qualidade. Os mesmos princípios se aplicam para o desenvolvimento e maturação dos óvulos da mulher. Um desenvolvimento propício, bem como o sincronismo preciso no início de maturação dos óvulos com os hormônios adequados é essencial para se conseguir um óvulo ideal, uma boa fertilização, um ótimo embrião e, finalmente, a gravidez. Na verdade, nos casos em que a maturação dos óvulos não é devidamente sincronizada, há um aumento do risco de aneuploidia (anormalidades cromossômicas estruturais e numéricas), levando ao comprometimento do desempenho reprodutivo.

A capacidade dos óvulos se desenvolverem, amadurecerem, serem fertilizados, formarem “embriões de boa qualidade” capazes de produzir um bebê saudável depende, em grande parte, da genética. Porém, também é influenciada por outras variáveis extrínsecas no ovário e endométrio que ocorrem na fase pré-ovulatória, principalmente nos casos de mulheres baixas respondedoras e as mais maduras (mais velhas). Os ovários acompanham o envelhecimento, independente da aparência jovial de cada uma. Nesses casos, os protocolos de estimulação precisam ser personalizados para atender às necessidades individuais. Tudo o que podemos fazer é evitar comprometer o ambiente do ovário durante a estimulação ovariana e, assim, evitar mais prejuízo à qualidade do óvulo. E isso vale para pacientes de todas as idades.

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